Drones e robôs ajudam a garantir a segurança das plataformas de petróleo

Tecnologia
ATUALIZADO EM outubro 2019

Com o avanço e desenvolvimento de tecnologias de ponta, as empresas do setor de óleo e gás foram substituindo parte da mão de obra humana, com atuação em funções arriscadas, por drones e robôs submarinos. O uso desses equipamentos aumenta não só a segurança dos funcionários durante a operação, como é capaz de salvar vidas e ainda coletar dados essenciais de forma bastante eficiente.

Os drones são responsáveis por inspecionar plataformas flutuantes, enquanto os robôs rastejam submersos para testar e verificar equipamentos. Antes, mergulhadores altamente capacitados faziam uma espécie de rapel submarino para executar o trabalho. Esse tipo de robô tem a capacidade de se mover acima e abaixo da água, por plataformas e tubulações, utilizando dispositivos de teste ultrassônico e capturando imagens de alta definição.

O uso desses aparelhos inteligentes possibilita a remoção de funcionários de ambientes inseguros e também incrementa a coleta de dados de difícil acesso a humanos.

Segurança é uma questão séria para o setor de óleo e gás

A Agência Nacional do Petróleo, ANP, é a responsável por fiscalizar e estabelecer as regras de segurança a serem cumpridas pelas empresas do setor de óleo e gás, visando a proteção da saúde humana e do meio ambiente. O Brasil tem seu regime de Segurança Operacional alinhado com países como Noruega e Reino Unido. Focada em prevenção de intercorrências, a ANP também tem como função investigar, consolidar e manter informações sobre acidentes como subsídio para as ações em eventuais ocorrências futuras. Também é encarregada de emitir pareceres sobre segurança operacional nas instalações da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis. Além disso, a Agência é responsável por coordenar ações com agentes externos e formular diretrizes para a fiscalização de instalações da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis.