ABC da Energia: entenda e fique por dentro dos termos da indústria de óleo e gás

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ATUALIZADO EM março 2022

Responsável por 46,6% da energia primária ofertada no país e 10o maior produtor mundial de petróleo em 2019, a indústria de óleo e gás é também grandiosa em conteúdo. Entender a importância desse setor para economia passa por saber mais sobre alguns termos técnicos muito utilizados no setor. Na sua missão de descomplicar, o Além da Superfície está formando um glossário do setor. Vamos explicar expressões e jargões comuns nessa indústria. Confira o que já temos no nosso dicionário da indústria, que será atualizado periodicamente. A seguir, os termos em ordem alfabética.

ABC da Energia: entenda e conheça por dentro a indústria de óleo e gás

Acordo de Paris
Assinado em dezembro de 2015, o Acordo de Paris marca o compromisso de 195 países com a redução da emissão de gases de efeito estufa. A principal meta é limitar o aumento da temperatura média global abaixo de 1,5°C na comparação com a era pré-industrial. Para isso, o acordo estabelece que os países executem um plano de mitigação das emissões e apresentem seus progressos e esforços anteriores.

API
É a escala criada pela American Petroleum Institute – API para medir a densidade do óleo. Quanto menor o número na escala API, maior a densidade. Ou seja, o grau API é maior quando o petróleo é mais leve, geralmente petróleos com API maior que 31. A densidade do óleo é importante para o processo de refino do petróleo. O pré-sal brasileiro, por exemplo, possui um tipo de óleo mais leve que o extraído nos campos de pós-sal do país.

Árvore de Natal Molhada
Muito importante nas atividades de exploração e produção de óleo e gás, a árvore de natal molhada já virou um termo “clássico” no setor. Posicionado no solo oceânico, na chamada boca do poço de petróleo, a árvore de natal molhada é um equipamento enorme e de altíssima tecnologia, composto por um conjunto de válvulas responsável por centralizar as tubulações que penetram no subsolo em vários pontos de extração do poço. A partir dessa instalação, uma mistura de gases, petróleo e água que sai do poço é enviada para a plataforma. Esse percurso pode atingir mais de 2 quilômetros de extensão.

Bacia Sedimentar
Este termo está nas origens da indústria de óleo e gás. É um tipo de estrutura geológica onde estão as rochas sedimentares que podem abrigar petróleo e/ou gás natural. São resultantes do acúmulo de sedimentos – que podem ser restos de animais ou plantas, por exemplo – por milhares de anos e em camadas. Dependendo das condições de temperatura e pressão, poderão dar origem a combustíveis fósseis, como óleo e gás. Atualmente, apenas 7% das áreas sedimentares brasileiras – em terra e no mar – foram exploradas, ou seja, tiveram seu potencial avaliado. A maior parte da produção de petróleo e gás no Brasil vem hoje das bacias de Santos e Campos.

Barril de Óleo Equivalente
Essa expressão você já deve ter visto na mídia ou mesmo aqui: barril de óleo equivalente (boe). Na maioria das vezes, escrevem “boe” para se referir à produção de um campo, empresa ou país. Exemplo: “Brasil atinge produção de 2 milhões de barris de petróleo/dia”. Mas o que é mesmo barril, quanto de energia cabe em um barril de óleo? Explicamos: barril é uma medida padrão mundial para medir o volume de energia liberada na queima de um barril de óleo. Um barril (bbl) de petróleo corresponde a um barril de óleo equivalente (boe), que tem 5.800.000 BTU, o equivalente a 1.700 KWh.

Bloco Exploratório
As rochas que abrigam petróleo e/ou gás natural estão localizadas em estruturas geológicas chamadas bacias sedimentares. Blocos Exploratórios – que são ofertados nas Rodadas de Licitações de Petróleo e Gás Natural – são uma pequena parte de uma bacia sedimentar com tamanho definido pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e profundidade indeterminada. Os blocos ofertados nos leilões são áreas onde há potencial para explorar e produzir petróleo e gás. Geralmente, são identificados por siglas. Exemplos: BM-Y-44 ou POT-X-88, onde as duas primeiras letras representam a bacia sedimentar onde está localizado. São nesses blocos que são perfurados poços para exploração e produção de petróleo.

Descomissionamento
Significa a desativação de plataformas de petróleo (offshore e onshore), das instalações submarinas e dos dutos de escoamento. A vida útil de uma plataforma varia, em média, entre 20 e 30 anos após o primeiro óleo. O seu tempo de uso depende do volume de petróleo existente na área e da viabilidade econômica para realizar a produção.Entre outras ações, o descomissionamento prevê a interrupção definitiva da operação; o arrasamento de poços e a desmontagem e desativação das instalações.

Diesel Verde
Diesel verde, ou diesel renovável, é um novo biocombustível destinado a motores de ciclo diesel. Sua composição é semelhante ao óleo diesel de petróleo, porém oriundo de matérias-primas renováveis. O produto é resultado de aprimoramentos tecnológicos necessários para acompanhar as novas tecnologias veiculares, que requerem um combustível de melhor qualidade, com alta estabilidade e teores mínimos de contaminantes. Nos últimos anos, tem crescido no mundo a busca por novas fontes de energias renováveis e com menor número de emissões e o diesel verde chega para atender esta demanda. Saiba mais neste link http://bit.ly/_DieselVerde

Downstream
O termo é aplicado às atividades de refino do petróleo bruto, processamento do gás natural em plantas de gasolina, transporte e comercialização/distribuição de derivados.

Eficiência energética
Seu propósito é gerar energia de forma inteligente e consciente, utilizando cada vez menos os recursos naturais. Um exemplo de eficiência energética está no uso de aparelhos domésticos com selos sustentáveis, como as lâmpadas de LED, que são exemplos de economia de energia em nosso cotidiano.  De acordo com o relatório do Centro Brasileiro de Informação em Eficiência Energética (Procel), o uso desses equipamentos ‘verdes’ e de instalações eficientes pode economizar até 8,8% no consumo de energia elétrica.

Energia Eólica
A energia eólica é gerada por meio das massas de ar em movimento (ventos). Os ventos movimentam turbinas e transformam a energia mecânica em energia elétrica. Para instalar os geradores de energia eólica, é necessária a criação de parques localizados onde exista densidade da massa de ar igual ou maior a 500 watts por metro quadrado, em uma altitude de 50 metros, e a velocidade do vento tem que ser de 7 a 8 metros por segundo.

ESG
O termo em inglês Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) reúne as melhores práticas do mundo corporativo e os critérios para avaliação da performance empresarial nessas três áreas. O ESG tem sido cada vez mais usado por consultores financeiros, bancos e fundos para avaliar e medir os investimentos das empresas em ações de sustentabilidade.

FPSO
Floating, Production, Storage and Offloading (FPSO) é a sigla em inglês para o navio-plataforma utilizado na extração de petróleo. A plataforma flutuante, convertida a partir de navios petroleiros, na maioria dos casos, pode produzir, armazenar e transferir petróleo. Assim como a semissubmersível, é ancorada no solo marinho e indicada para águas profundas e ultraprofundas. Tem grande mobilidade e é usada principalmente em locais mais isolados. A capacidade de armazenamento permite que opere a grandes distâncias da costa, onde a construção de oleodutos é inviável. O óleo é escoado por navios-aliviadores e o gás, por meio de dutos.

FPSO Monocoluna
É um FPSO, mas com o casco redondo, o que gera maior estabilidade. Sua estabilidade é ainda maior, graças a uma abertura na parte central que permite a entrada da água e reduz a movimentação provocada pelas ondas.

Gases do Efeito Estufa (GEE)
Os GEE absorvem uma parte dos raios do sol e os redistribuem em forma de radiação na atmosfera, aquecendo o planeta em um fenômeno chamado efeito estufa. A denominação foi dada em analogia ao aquecimento gerado pelas estufas no cultivo de plantas. Os principais GEE presentes na atmosfera são CO2, CH4, N2O, O3, halocarbonos e vapor d’ água. É o aumento da emissão desses gases que está provocando as alterações no nosso clima, com impactos no nosso dia a dia e na economia.

GNV (Gás Natural Veicular)
Usado para abastecer veículos em substituição ao álcool e à gasolina. Ele é comprimido, reduzindo seu volume em cerca de 200 vezes nos postos de abastecimento, para então ser transferido para os cilindros de armazenamento dos veículos.

GNL (Gás Natural Liquefeito)
É o gás natural (GN) no estado líquido. Ao chegar em seu destino, o GNL é submetido a um processo físico de regaseificação para ser injetado na malha de gasodutos e chegar ao consumidor final.

GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
Conhecido como gás de cozinha. É um produto diferente do gás natural e pode ser adquirido em botijões.

Matriz Energética
Na definição da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), matriz energética é a representação quantitativa de todos os recursos energéticos disponíveis (em um determinado território, região, país ou continente) para serem utilizados nos diversos processos produtivos por exemplo. Atenção: não confundir com matriz elétrica, que diz respeito apenas às fontes para geração de energia elétrica. A matriz energética brasileira é atualizada a cada ano e sempre está disponível para consulta no Balanço Energético Nacional (BEN) neste link: https://lnkd.in/d6Zek7B

Modelos de contrato
Realizados pela ANP, os leilões de petróleo são o primeiro passo para o processo produtivo do setor de óleo e gás. Existem no Brasil dois diferentes regimes para a exploração de petróleo: o de concessão e o de partilha. Saiba como funciona cada um nos verbetes “regime de concessão” e “regime de partilha”.

Mudanças Climáticas
São alterações provocadas nos padrões climáticos. Pode ser uma modificação na quantidade de chuva ou na temperatura de um lugar por um mês ou estação. Também é uma mudança nos padrões climáticos da Terra, que provocam variações na temperatura do planeta. Essa transformação pode ser causada por processos naturais e também pela ação do homem. As mudanças climáticas estão associadas ao crescimento da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE).

Navio-sonda
É uma plataforma de exploração flutuante com casco em forma de navio. Costuma ser usada para perfuração de poços. Pode ser ancorada no solo marítimo ou dotada de sistema de posicionamento dinâmico. Opera em águas ultraprofundas, alcançando mais de 2 mil metros de lâmina d ́água. Possui maior autonomia para perfurar em grandes distâncias da costa.

Oferta Permanente
Em vigor no Brasil desde 2019, é um processo permanente de venda de áreas devolvidas (ou em processo de devolução) e de blocos exploratórios ofertados em licitações anteriores e não arrematados.

OGCI
Essa é a sigla para Iniciativa Climática para Óleo e Gás. Criada em 2014, reúne 12 petroleiras mundiais, responsáveis por mais de 30% da produção global de petróleo e gás natural. Apoiadoras do Acordo de Paris, as companhias integrantes da OGCI anunciaram em julho de 2020 uma meta para redução da intensidade de carbono coletiva das operações de upstream (exploração e produção). O intuito é reduzir de 36 a 52 milhões de toneladas de CO2 por ano, equivalentes às emissões por consumo de energia de 4 a 6 milhões de residências.

Petróleo Brent e WTI
Assim como é a cotação do dólar e o desempenho da Bolsa, todos os dias o noticiário econômico acompanha a cotação do petróleo Brent e do WTI. O Brent é um mix de petróleos produzidos no Mar do Norte – com grau API de 39,4 e teor de enxofre de 0,34%. Uma das principais referências no mundo, o valor de cada barril do Brent tem cotação diferente a cada dia. Entre as variáveis que impactam o preço estão o nível da produção e as condições geopolíticas.

Já o WTI (West Texas Intermediate) é um tipo de petróleo originário da bacia permiana do oeste do Texas, nos Estados Unidos. Petróleo com API entre 38º e 40º e aproximadamente 0,3% de enxofre.

Plataforma autoelevável
É formada por uma balsa e três ou mais pernas de tamanhos variáveis, que se movimentam até atingirem o fundo do mar. Ao chegar à locação, um mecanismo faz as pernas descerem e serem assentadas no solo marinho. É usada para perfurar poços em águas rasas, até 150 metros de lâmina d´água.

Plataforma fixa
Funciona como uma estrutura rígida, fixada no fundo do mar por um sistema de estacas cravadas. É usada na perfuração de poços e na produção de petróleo em lâminas d’água de até 300 metros. Entre as vantagens, a instalação é mais simples e permite que o controle dos poços seja feito na superfície.

Plataforma semi-submersível
Formada por um ou mais conveses, apoiado por colunas em flutuadores submersos. A estabilidade é controlada por um sistema de ancoragem (âncoras, cabos e correntes) e de posicionamento dinâmico, com propulsores instalados no casco. Por isso, é indicada para grandes profundidades (2.000 metros). Usada na perfuração de poços e na produção de petróleo.

Plataforma TLWP (Tension Leg Wellhead Platform / Plataforma de Pernas Atirantadas)
É conhecida como flutuante quase fixa porque flutua, mas tem um sistema de ancoragem com tendões fixos por estacas no fundo do mar. Usada em lâmina d’água de até 1.500 metros.

Poço de petróleo
É uma escavação artificial com o propósito de explorar e explotar hidrocarbonetos. O poço pode ser produtor (de óleo ou gás natural) ou injetor (de água, de gás natural, de CO2). Um campo de petróleo pode ser formado por um ou vários poços. Segundo a ANP, até 2017, o Brasil já tinha perfurado 30 mil poços de petróleo. A primeira descoberta de petróleo no país ocorreu em 1939, no poço de Lobato, na Bahia.

Pré-sal
O polígono do pré-sal é um reservatório de petróleo localizado abaixo de rochas sedimentares formadas há mais de 100 milhões de anos em águas ultra profundas – até 7 mil metros abaixo da superfície. Composto por um óleo mais leve, o petróleo extraído do pré-sal tem alto valor comercial. É uma das descobertas mais importantes da indústria de óleo e gás no mundo todo.

Promar
O Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos – Promar – foi lançado em 2020 pelo governo federal e tem como objetivo apresentar medidas regulatórias e legislativas que podem impactar a vida útil dos campos.

Reate
O Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres – Reate – foi anunciado pelo governo federal em 2017 para revitalizar a produção em campos em terrestres. Entre as medidas já adotadas está a redução da alíquota de royalties do petróleo, de 10% para 5%, sobre a produção incremental de campos maduros.

Regime de Concessão
Um dos regimes em vigor no Brasil para exploração de petróleo. Ganha o leilão a empresa que pagar o maior valor pelo bloco ofertado, o bônus de assinatura, e ofertar o mais vantajoso Programa Exploratório Mínimo (PEM), de acordo com o edital de cada disputa. Neste regime, o risco de investir e encontrar – ou não – óleo é da concessionária que terá direito à propriedade dos hidrocarbonetos produzidos mediante o pagamento das participações governamentais. Neste modelo são ofertados blocos que estão fora da área do pré-sal.

Regime de Partilha
Um dos regimes em vigor no Brasil para exploração de petróleo. Em vigor desde 2010, o consórcio vencedor e a União dividem o óleo e o gás produzido. Da produção, uma parcela é destinada ao consórcio vencedor para ressarcimento do custo do óleo (exploração, desenvolvimento e produção) e o volume restante é o chamado excedente em óleo. Este excedente é dividido entre União e contratada, que também paga royalties relativos à sua parcela da produção.

Reinjeção de Gás Natural
A reinjeção de gás natural é uma técnica usada em todo o mundo para aumentar a produção de petróleo. Em reservatórios onde há presença dos dois energéticos – gás natural e petróleo – é comum que o gás natural seja extraído e, em seguida, reinjetado para manter a pressão do poço com efeitos na movimentação dos fluidos na jazida, permitindo produzir mais óleo. A reinjeção também é uma alternativa à queima de gás natural, que tem restrições em diversas regiões produtoras do mundo, incluindo o Brasil, evitando impactos ao meio ambiente, com efeitos no clima.

Renovabio
RenovaBio é uma Política Nacional de Biocombustíveis que visa traçar uma estratégia para que o papel de todos os tipos de biocombustíveis seja reconhecido na matriz energética brasileira. O programa estabelece o cumprimento de metas brasileiras estabelecidas pelo Acordo de Paris, com objetivos anuais de descarbonização do setor de combustíveis. Diferente de outras medidas tradicionais, o programa não propõe a criação de imposto sobre carbono, subsídios, crédito presumido ou mandatos volumétricos de adição de biocombustíveis à combustíveis.

Reserva de petróleo e gás natural
Chamamos de reserva os recursos de petróleo e gás natural que sejam comercialmente recuperáveis, ou seja, viáveis economicamente de serem explorados e comercializados na data de referência. As reservas podem ser de três tipos pelo método probabilístico:

Provadas (1P): ➡ probabilidade de pelo menos 90% de que a quantidade recuperada do recurso seja igual ou maior que a estimativa;

Prováveis (2P): ➡ probabilidade de 50%+ de que a soma das reservas provadas e prováveis seja maior ou igual a estimativa;

Possíveis (3P): ➡ probabilidade de 10%+, somando provadas, prováveis e possíveis em relação às estimativas;

Recursos contingentes: ➡ quantidade potencialmente recuperável, mas comercialmente inviável por alguma contingência na data de referência.

As reservas totais são a soma das reservas provadas, prováveis e possíveis.

Rodadas de Licitações de Petróleo e Gás
As rodadas de licitações de petróleo e gás são o primeiro passo para o processo produtivo do setor. Com a autorização concedida pelo governo para explorar as áreas que arrematou na concorrência, a empresa vencedora (ou consórcio de empresas) dá início ao trabalho de exploração que vai resultar, anos depois, na produção de petróleo. É nestes certames onde tudo começa. Em 2021, a ANP deve realizar a sessão pública de ofertas para 17ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, os chamados leilões de petróleo.

Royalties
Definidos em lei, são os valores pagos em dinheiro pelos produtores de petróleo para estados, municípios, Marinha e Ministério da Ciência e Tecnologia, para terem direito à exploração do produto. Entre outras variáveis, os royalties são calculados com base no valor da produção e no preço de referência do barril de petróleo no mercado internacional.

Transição energética
Impulsionado pelo debate sobre as mudanças climáticas, a transição energética é um dos principais temas da agenda mundial recente. É geralmente definida como uma mudança estrutural de longo prazo nos sistemas de energia. Essas transições ocorreram em diversos momentos da história, como da lenha para o carvão e, depois, do carvão para o petróleo. A transição que estamos vivendo é motivada pelos impactos da ação humana sobre o clima. Está voltada para a mudança estrutural dos sistemas de energia, que passará da configuração atual, pautada em combustíveis de origem fóssil, para uma estrutura baseada em fontes renováveis, com processos que têm menor nível de emissão de gases do efeito estufa.

Upstream
É um termo que inclui as atividades de exploração e produção da indústria de petróleo, podendo ser em terra (onshore) ou no mar (offshore). Em algumas empresas é também definida como a área de E&P (Exploração e Produção).